quinta-feira, dezembro 20, 2012

As tendências tecnológicas de consumo para 2013

Enquanto 2012 se aproxima do fim, a Ericsson ConsumerLab identificou as tendências mais quentes de consumo para 2013. Por mais de 15 anos, a ConsumerLab realiza uma pesquisa baseada nos valores das pessoas, comportamentos e modos de utilização de produtos e serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

O chefe de pesquisas da ConsumerLab, Michael Björn, disse que o "nosso programa é baseado em entrevistas anuais com mais de 100 mil pessoas em mais de 40 países e 15 megacidades. Ao longo dos anos, acumulamos uma enorme base de dados de tendência de consumidores - e vemos que o ritmo da mudança está mais rápido do que nunca."

Aqui estão as 10 maiores tendências para o consumidor para o ano que vem:

1. A confiança na computação em nuvem remodela as necessidades dos dispositivos
Mais de 50% dos usuários de tablets e bem acima dos 40% dos usuários de smartphones nos EUA, Japão, Austrália e Suécia apreciam a simplicidade de ter os mesmos aplicativos e dados perfeitamente disponíveis em diversos dispositivos por meio da nuvem.

2. Computação para uma mente dispersa
De desktops, arquivos e pastas para superfícies planas, aplicativos e serviços em nuvem, os consumidores estão cada vez mais virando as costas para o paradigma da computação para a mente focada. As tarefas são manipuladas no calor do momento - da mesma forma que acontece quando estamos em uma fila de compras ou conversando com alguém em uma cafeteria. A intenção de compra é maior para tablets - em comparação com PCs - e smartphones, em comparação com laptops.

3. Traga sua própria banda larga para trabalhar
Um total de 57% dos usuários de smartphones usam seus dispositivos pessoais no trabalho. Os smartphones pessoais estão cada vez mais sendo utilizados em ambientes corporativos, para enviar e-mails, planejar viagens de negócios, encontrar locais e muito mais.

4. Cidadãos serão absolutamente móveis
Por acessar a internet sempre e em toda parte, os consumidores já estão tornando a Internet inegavelmente móvel. O total de smartphones irá atingir 3,3 bilhões em 2018 e a cobertura da rede móvel é um dos fatores mais importantes para a satisfação de vida da metrópole.

5. Redes Sociais de Segurança Pessoal
Como resultado da turbulência econômica, a confiança nas estruturas e autoridades tradicionais está diminuindo e os consumidores acreditam cada vez mais em suas comunidades pessoais. Redes pessoais online servem como meio de redes de segurança social e são sérias candidatas a substituir a tradicional agência de emprego.

6. Mulheres lideram o mercado de smartphones
Novos dados mostram claramente que as mulheres lideram a maior parte do mercado de adoção de smartphones. Nada menos do que 97 % das proprietárias de smartphones usam SMS. Um total de 77% envia e recebe fotos, 59% usa redes sociais, 24% faz check-ins nos locais que frequentam e 17% resgata cupons. Os valores para os homens são mais baixos nestas áreas.

7. Cidades tornam-se centros de criatividade social
Moradores do centro da cidade têm significativamente mais amigos online do que pessoas em áreas suburbanas. Aproximadamente 12% daqueles que vivem em grandes cidades dizem que a principal razão para a utilização de redes sociais é a de conectar e trocar ideias com outros, tornando-se a terceira razão mais comum para a rede social, depois de manter contato com amigos e mantê-los atualizados.

8. Compras online
Um total de 32% dos usuários de smartphones já fazem compras com seus aparelhos, e agora começam a combinar os aspectos de compras nas lojas físicas e online. Eles querem ver seus produtos, obter informações e comparar preços, bem como comprar imediatamente, sem ter que passar pelo caixa.

9. A TV se torna social
Um total de 62% dos telespectadores usam fóruns sociais enquanto assistem vídeo e TV - e 42% daqueles que usavam fóruns sociais ou chats enquanto assistiam, discutiam coisas que viram durante a semana. Mais de 30% são mais propensos a pagar por conteúdo visto em contextos sociais. A maioria parte do consumo de vídeo e TV em dispositivos móveis acontece em casa.

10. Aprendizagem em transformação
A aprendizagem é transformada por meio de forças internas e externas: os jovens trazem sua experiência em tecnologia pessoal em sala de aula. Simultaneamente, governos e instituições procuram novas soluções de Tecnologias de Comunicação e Informação, a fim de ser mais eficientes. A conectividade muda as perspectivas das crianças em uma escala global. Na Índia, cerca de 30 dos 69 milhões de crianças que vivem em cidades, de 9 a 18 anos, possuem seus próprios celulares.

domingo, dezembro 16, 2012

As urnas eletrônicas são invioláveis?


A Polícia Federal apura acusação de que houve fraude nas eleições municipais no Estado do Rio de Janeiro a partir da violação na transmissão dos votos pelo sistema on-line do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Segundo afirmações de um hacker que pediu para não ter o nome publicado, colegas alterariam a pedido de políticos e partidos o resultado das eleições antes da totalização dos votos pela Justiça Eleitoral.
Isso ocorreria, segundo ele, por meio da obtenção fraudulenta de login e senha de acesso ao sistema. As investigações começaram a partir de suas declarações.
Ele diz que a invasão ocorreria depois da transmissão de 50% dos dados das urnas eletrônicas para o Tribunal Regional Eleitoral.
Segundo o hacker, a invasão teria sido feita por meio do sistema de transmissão de dados on-line da Oi Telecomunicação.
A Oi informou, por meio de sua assessoria, que o sistema é seguro. O TSE, que também já manifestou várias vezes em ocasiões anteriores que o sistema é seguro, disse que só se pronunciará caso o resultado de alguma votação seja questionado judicialmente.
Não há queixas de partidos sobre diferenças entre o resultado impresso no boletim (feito após o encerramento da eleição, sem transmissão on-line) e a totalização, a cargo da Justiça Federal.
O inquérito para apurar o caso foi aberto pela PF antes do segundo turno. No dia das eleições (28 de outubro), a corporação acompanhou a "invasão" junto com o hacker delator, mas afirma que nada foi comprovado.
O monitoramento foi feito a partir do laptop em Vitória (ES) sobre as eleições de três cidades fluminenses. Após a operação, o equipamento foi apreendido para perícia.
Ao jornal Folha de S. Paulo, o hacker disse que resolveu falar sobre a suposta fraude após testemunhar um grupo manipular a apuração de votos de Saquarema (RJ) a favor da prefeita reeleita Franciane Motta (PMDB), mulher do presidente da Assembleia Legislativa do Rio, deputado Paulo Melo (PMDB). Em nota, ele afirmou que "nunca trabalhou com esta pessoa, e jamais o contratou para trabalhar em campanhas".
Se confirmada a fraude, todo o sistema visto até aqui como seguro e à prova de fraude, estaria em questão. "Se possível é fazer em um lugar, é possível fazer em qualquer lugar", alertou o hacker.

Frase

"Me preocupa se, na presidência do STF, Joaquim Barbosa imprimirá ritmo de showman, como fez quando era só ministro." Cid Gomes, Governador do Ceará

quarta-feira, dezembro 12, 2012

Coquetel Molotov


Em todas as manifestações, em qualquer lugar do mundo onde existe um enfrentamento previsível entre policiais e manifestantes, ele está presente.
Alguém enche uma garrafa de vidro até a metade com gasolina; enfia um pedaço de pano ou estopa na boca da garrafa, de modo a vedar bem a entrada de ar.
O pano ou estopa funciona como pavio e estopim quando aceso.
Ao se estilhaçar contra o alvo, a garrafa libera o conteúdo inflamável que é tocado pela chama produzindo a explosão.
Simples e eficiente como o clip, como a caneta Bic ou como Bombril. Uma invenção eterna.
Alguns pensam que a denominação "Coquetel Molotov" foi cunhada pelos russos em homenagem ao presidente de Conselho de Ministros da União Soviética, Viacheslav Molotov.
Ledo engano. Na verdade a denominação nasceu de uma ironia.
Foram os finlandeses os primeiros a usar o artefato incendiário, em 1939, justamente contra o exército russo durante a chamada Guerra de Inverno.
A combinação de gasolina, ácido sulfúrico e cloreto de potássio foi batizada assim porque o general Molotov afirmara, em transmissões radiofônicas, que os soviéticos não estavam jogando bombas sobre os finlandeses e sim "alimentos".
Então os finlandeses retribuíram dizendo que suas bombas eram "o acompanhamento líquido", servido a Molotov.
Preparados para o enfrentamento  os finlandeses grafitavam nas paredes: "Que venham os russos, vamos lhes servir coquetéis para Molotov".