quarta-feira, maio 30, 2007

Valssa

Belém é um celeiro de talentos em todas as áreas. Na área musical, coloca no chinelo centros supostamente formadores de astros, como a Bahia. Sem alarde, sem mídia, sem apoio oficial, a música feita aqui vai produzindo um recorte mágico de influências universais temperadas com nossas coisas, com nossa fala, com a musicalidade de nossa linguagem cheia de sutilezas. Um exemplo da nova safra de talentos é a banda Valssa. A criatividade não termina no nome, uma corruptela que múltiplas interpretações. Surgida em meados de abril de 2006, Valssa sempre procurou expressar o cotidiano das pessoas do seu entorno, a própria Belém, urbanóide amazônica, contradição em si. A pegada é o hardcore, que já e utilizado em larga escala para expressar descontentamentos tanto político quanto social ou para mostrar o cotidiano das pessoas ou expressar sentimentos reprimidos. Valssa é integrado por Pablo, contrabaixo, Artur, guitarras e back vocal, Alex, bateria e Alexandre, o vocal. Se você gosta de peso, vale a pena ouvir os garotos no link http://www.purevolume.com/valssa

quarta-feira, maio 23, 2007

Internet brasileira bate record

O Ibope Net/Ratings anunciou um novo recorde na internet brasileira. Segundo informações do Instituto o mês de abril alcançou a marca de 21 horas e 44 minutos por usuário na web. Esse é o maior período de utilização da internet desde setembro de 2000, e faz com que o País na liderança de uso doméstico em todo mundo. O tempo é 49 minutos (ou 3,9%) maior se comparado com março.
O número de pessoas com acesso à rede mundial continou em 25 milhões de brasileiros, enquanto os que possuem acesso à web em qualquer ambiente (casa, trabalho, escolas, universidades e outros locais) variou 0,8% - passando de 32,9 milhões para 33,15 milhões.
O crescimento anual de horas navegadas é de 11,8%. Segundo Alexandre Sanches Magalhães, coordenador de análise do Ibope, “a influência de melhores conexões e conteúdos mais atrativos e que demandam mais tempo do usuário ajudam a explicar esse novo recorde”.
Estados Unidos, com tempo médio por internauta residencial de 18h49min, França, com 18h32min e Espanha, com 18h30min, ficaram na segunda, terceira e quarta colocação por tempo de utilização, respectivamente.

quarta-feira, maio 16, 2007

Sea of skin

“Sea of skin”, o espetacular filme de 60 segundos exibido no mercado estadunidense e criado pela agência Bartle Bogle Hegarty, foi merecidamente o ganhador do Ouro no Clio 2007, o mais importante certame publicitário do mundo. O comercial pretende vender o produto Vaseline, da Unilever, mas vende bem mais que isso: a diversidade humana, a tolerância mútua e o fim do preconceito.
Você pode apreciar esse espetáculo no link: http://www.adforum.com/creative_archive/2006/lastweektop5/reel_detail2.asp?ID=6696622&tdi=VD1uK3FFvR

segunda-feira, maio 07, 2007

Frase

"Na maioria dos casos, a inovação traz alguma indisciplina, contrariedades e iconoclastia. Ela se alimenta de confusão e contradição. A inovação, enfim, vai contra tudo aquilo que os pais querem para os seus filhos, os executivos para as suas empresas e os governantes para seus povos. E pessoas inovadoras são um saco! No entanto, sem inovação estamos condenados - pela chatice e pela monotonia - ao declínio".
Marshall MacLuhan (1911-1980).

sábado, maio 05, 2007

Guerrilha na calçada

Marketing de Guerrilha significa estratégias pouco convencionais, nada tradicionais, que não estão no manual e são extremamente flexíveis. O termo marketing de guerrilha vem da guerrilha bélica, ou seja, é um tipo de guerra não convencional no qual o principal estratagema é a camuflagem (combate não frontal, através de rápidas investidas e desaparecimento repentino dos combatentes) e extrema mobilidade dos guerrilheiros. Em geral, táticas de guerrilha são usadas por uma parte mais fraca contra uma mais forte como. Se por um lado os guerrilheiros muitas vezes carecem de equipamento e treinamento militar adequados, por outro contam com a ajuda de populações que os defendem e com ataques-surpresa ao inimigo, sem necessidade de manter uma linha de frente. O conhecimento do terreno de combate também é uma arma bastante usada na guerra de guerrilhas. Um bom exemplo é a ação de guerrilha criada pela TBWA francesa para divulgar as lentes objetivas (entenda-se Zoom) da marca Canon. Foram utilizados os tradicionais "postinhos" de cimento que impedem veículos de parar em cima das calçadas e estão espalhados por toda Paris, para demonstrar o poder das novas lentes.

quarta-feira, maio 02, 2007

Magia

Talvez você não tenha se dado conta, mas às vezes a magia ocorre assim: o som, a voz, a música, encontram as palavras certas e então faz-se a luz. Se você duvida, ouça aqui Luciana Souza entoando Pablo Neruda, o mestre chileno da palavra, num momento de magia absoluta. http://www.youtube.com/watch?v=X4THL1sFioE

A internet matará o jornalismo impresso?

O editor do The New York Times, um dos jornais mais prestigiosos do mundo, não tem certeza se a publicação continuará a ser impressa daqui a cinco anos, devido à concorrência da internet, mas diz não estar preocupado com o fato. Em uma entrevista ao jornal israelense Haaretz, Arthur Sulzberger, presidente do grupo editorial, explicou as perspectivas da editora, que há quatro anos tem as contas no vermelho (na semana passada, o grupo declarou um prejuízo de US$ 570 milhões do jornal Boston Globe, também publicado por eles). "Não sei realmente se daqui a cinco anos ainda vamos imprimir o Times e, na verdade, não importa muito", disse Sulzberger. O fundamental, segundo ele, é se concentrar no melhor modo de operar a transição da folha impressa à internet. "A internet é um lugar maravilhoso e nesse terreno estamos à frente de todos", disse o editor, feliz com o aumento de leitores da edição online do NYT, que passou a registrar 1,5 milhão de acessos por dia, enquanto o número de assinantes da edição impressa é de 1,1 milhão. Sulzberger explicou que chegou ao momento em que o grupo terá de decidir se vai manter ou não a edição impressa. É um processo que levou, por exemplo, à junção das redações do jornal impresso e da edição virtual. Segundo Sulzberger, é também um processo que deve rever as relações com os profissionais, com o desafio da manutenção de cotas de publicidade e as conseqüentes pressões dos anunciantes, com a concorrência da informação capilar, incontrolável, global e gratuita dos blogs, e a adequação a novas plataformas tecnológicas usadas para veicular notícias.