segunda-feira, dezembro 21, 2009

Propaganda sem mídia

Há 10 anos seria impossível acreditar que uma empresa se tornaria um case de sucesso sem ter como base um planejamento de mídia de massa. Atualmente os anuários e publicações especializadas estampam centenas de exemplos de organizações que conseguiram, através de estratégias bem elaboradas e com pouco dinheiro, atropelar concorrentes e serem reconhecidas pelo grande público. Dentre as ações que correspondem à estas empresas, salientam-se terminologias como marketing de relacionamento, marketing viral, marketing promocional e marketing de guerrílha.
Num primeiro momento parecerem termos complexos e difíceis de serem implementados no dia-a-dia, mas na prática, eles representam estatégias de marketing e comunicação extremamente focadas no público alvo, descartando a necessidade de grandes investimentos em compras de espaços publicitários ou mesmo com altos custos de produção.
É claro que a questão de verba pesa. Quanto maior for o investimento, maior será as opções de ações. Porém é possível realizar um planejamento de marketing no-advertising mesmo com pouca verba, principalmente se o que for comunicado for algo inovador. O mais importante é a empresa que está investindo, ter a consciência de que esta abordagem de marketing focado é composta basicamente por um ciclo. Claro que existem organizações que queimam etapas de um processo teoricamente correto, ou por falta de verba para investimento, ou por opção, no entanto sempre aconselhamos desenvolver o plano abordando todas as fases, onde o marketing interno prepara os colaboradores, que serão os disseminadores das informações, passando para o marketing de relacionamento que ajudará a entender a base de dados dos clientes, conhecendo o podendo modificar as suas ações, indo para o conceito de marketing promocional que é a ação externa em si, onde há a possibilidade de expor a marca e produto, e finalmente abordando o conceito de viral e guerrilha que auxiliarão no rumo que estas informações poderam tomar.
Pode-se afirmar que a maior vantagem do marketing focado em relação ao marketing convencional é o uso de canais e ferramentas alternativos à mídia de massa, como por exemplo a TV, possibilitando uma maior interatividade e proximidade da empresa com seus clientes ou prospects. Outra característica intrínseca a esta abordagem é a utilização da Internet como plataforma para atingir o público alvo, sejam através de e-mail marketing ou mesmo do orkut.
Se ainda assim, esta quantidade de conceitos e termos mercadológicos ainda ficou difícil de ser entendido, veja abaixo mais detalhes.


Marketing de Guerrilha


O marketing de guerrilha é formado pelos conceitos táticos. Realizar ações de alto impacto na sociedade, atreladas a um trabalho de assessoria de imprensa que gere notícias vinculadas a uma marca e/ou um produto, em forma de mídia espontânea.


Marketing Viral


O conceito do marketing viral é de um vírus que se espalha de forma invisível e incontrolável. São ações não-comerciais, onde a venda de um produto ou serviço não é explícito, acontecendo como conseqüência das informações que são geradas. Algumas ações de marketing viral: construção e manutenção de blogs e fotologs, mobile marketing (SMS), ações no orkut, criação de hot sites, participações em grupos de discussão, entre outros.


Marketing Promocional


Marketing promocional envolve algumas ações como blitz, eventos, feiras, merchandising, PDV, entre outros.


Marketing de Relacionamento


O objetivo do trabalho de marketing de relacionamento é trabalhar a base de dados dos clientes. Através de ferramentas de CRM e marketing direto, é possível rastrear e segmentar os clientes de acordo com ticket-médio, posição social, posição geográfica, equipe de vendas, etc.

terça-feira, dezembro 15, 2009

Dúvida mercadológica

Será que o grupo Pão de Açúcar comprou as Casas Bahia em 17 vezes sem entrada e sem juros? 

quinta-feira, dezembro 03, 2009

Polêmica campanha anti-Aids

Simbolizando a morte, a imagem do ditador alemão Adolf Hitler está sendo usada numa campanha de rua para alertar contra os perigos do sexo desprotegido e da aids, com a legenda: “A aids é um assassino em massa”, numa referência ao conceito do Departamento de Estado dos Estados Unidos, que cunhou o termo “armas de destruição em massa” no estágio prévio à invasão do Iraque.
 A ideia foi de uma agência de publicidade alemã chamada Das Commitee, que criou cartazes semelhantes com outros ditadores, como o líder georgiano Josef Stalin ou o iraquiano Saddam Hussein.
Em todo o mundo, campanhas publicitárias com referência a doenças sexualmente transmissíveis ganham um ar sensacionalista, mas em geral recorrentes. É preciso admitir que, embora de gosto duvidoso, a campanha da Das Commitee dá o recado.

quarta-feira, dezembro 02, 2009

Renovando o logotipo




Cérebros à venda

Alguns suíços criativos juntaram-se para abrir uma loja chamada BrainStore. Sim, é isso mesmo. Uma loja onde você pode entrar e comprar... idéias. Se você estiver com pressa, recebe as idéias na hora. Se não, eles mandam depois para você. Criada por Markus Mettler, a loja de idéias nunca diz não a qualquer tipo de trabalho criativo – desde o que dar de presente para sua mãe até embalagens para novos produtos e lançamentos. O formato é inovador. O conceito não. As agências de propaganda fazem isso desde o século XIX. 


48 Dicas de Marketing. Inteiramente grátis.



1. O pedido mais importante que você recebe do cliente, é o segundo.
2.      Em mala direta, despenda 10% do seu orçamento em teste.
3.     Compreensão e adaptação à motivação e ao comportamento do cliente não é uma opção, mas uma absoluta necessidade para sobrevivência competitiva.
4.     Um bom catálogo dirigido a um público qualificado, provavelmente trará uma resposta de 1%.
5.     Os custos decorrentes de um pedido, do momento em que ele é feito até seu despacho, devem ser processados e levados em conta. Este custo deve ser mantido abaixo de 10% do pedido.
6.     Conheça o poder da repetição. Assegure-se de que sua mensagem é consistente.
7.     Os dois erros mais comuns que as empresas cometem no uso do telefone é falhar na busca de resultados ou perseguir as coisas erradas.
8.     As atividades de Marketing devem ser planejadas para aumentar lucros, não somente vendas.
9.     Custa cinco vezes mais, vender a um novo cliente do que a um que já existe.
10. Vender o que seu cliente precisa, ao invés do que ele quer, pode levar a empresa à falência.
11. Não pense que a superioridade do produto, tecnologia, inovação ou tamanho da companhia, irá vender por si mesmo.
12. Não negligencie ou ignore o seu atual cliente enquanto persegue novos.
13. As pessoas não compram produtos, elas compram os benefícios e soluções que acreditam que os produtos proporcionam.
14. Qualquer campanha de mala direta custa US$ 1,25 por peça.
15. 96% dos clientes insatisfeitos com uma compra não voltam a procurar o produto.
16. 50% dos clientes que apresentam reclamações farão negócios novamente com a empresa, se as suas reclamações forem atendidas satisfatoriamente.
17. Observa-se que os clientes são mais propensos a falar de suas más experiências, do que das boas.
18. Marketing é um negócio de todos, não importando o título ou a posição na organização.
19. Propaganda exagerada pode produzir expectativas demasiadas que o produto ou serviço      não poderá atender, gerando insatisfação nos clientes.
20. Procure conhecer o seu cliente preferencial - os 20% de usuários que respondem por 80% do consumo total desta classe ou categoria de produto.
21. Os resultados obtidos por contatos telefônicos são aproximadamente seis vezes maiores do que os obtidos por mala direta.
22. As duas maneiras de garantir uma performance superior, são: excepcional cuidado com o cliente através de serviço de qualidade e inovação constantes.
23. A Regra dos Terços: Em um catálogo, um terço da mercadoria venderá muito bem, um terço venderá bem e um terço vai fracassar.
24. Planos apropriados e trabalhos de pesquisa podem reduzir significativamente os riscos de falha do marketing.
25. Existem três fundamentos para as decisões de Marketing: 1) pesquisa, 2)experiência e 3) intuição. Nenhum é completo sem o outro.
26. Os vendedores deveriam despender 25% do seu tempo no mercado, ouvindo e aprendendo de seus clientes.
27. Cerca de 90% de todos os lançamentos de produtos, ou falham ou apresentam pequeno potencial.
28. A chave de manter a fatia do mercado é o profundo e contínuo compromisso com a satisfação do cliente.
29. O contato pessoal (conversa face a face) influencia mais o comportamento do que anúncios ou outras ações conhecidas de marketing.
30. Quanto maior a informação dada visualmente, através da observação ou demonstração direta do produto, maior é o impacto na estimulação do interesse de compra.
31. Ganhar a atenção do cliente é possivelmente o maior desafio que o vendedor encontra
32. A percepção de preço do consumidor é usualmente mais importante do que o preço real.
33. O cliente não depende de você, você é que depende do cliente.
34. Se você não está em contato com o seu cliente, alguém mais vai atrair o interesse dele.
35. Planeje a operação de negócio para a conveniência do seu cliente. Torne fácil fazer negócios com você.
36. Se seu cliente faz perguntas, seu catálogo não está cumprindo seu papel.
37. 40% das pessoas que recebem brindes podem lembrar-se do nome do anunciante por até 6 meses.
38. Os dois grandes erros em Marketing são: gastar demais e gastar de menos.
39. Lembre-se de que pequenas fatias de mercados gigantes podem ser prósperas e lucrativas.
40. Uma mala direta com sucesso dará retorno de pelo menos 2,2 vezes o que você gastou.
41. Identifique as suas vantagens competitivas e então focalize os seus esforços sobre elas.
42. Lembre-se sempre que é melhor prometer menos e oferecer mais.
43. É difícil gerenciar algo que não se pode medir.
44. Desenvolva estratégias de venda de repescagem: modos de vender novamente para os clientes através de atualizações, novas versões e produtos complementares.
45. Se você não pode ser o primeiro em uma categoria de produto, tente criar uma nova, para ser o primeiro nela. Marketing não é uma batalha de produtos, é uma batalha de percepções.
46. Ache maneiras de transformar seus atuais clientes em uma força de vendas.
47. A credibilidade e persuasão de seu esforço de marketing, cresce na proporção direta da quantidade de informação específica que você fornece.
48. Trate as transações de venda não como um fim, mas como o início de um relacionamento.


DEMsalão

O jornalista Luis Carlos Azenha deu, em seu blog, uma contribuição iniqualável para testarmos a seriedade da imprensa brasileira. Ele pergunta: "Será que esse dinheiro vai aparecer no jornal nacional?". É a senha para uma resposta que revela a metodologia de dois pesos e duas medidas praticada pelo jornalismo venal e politizado que se pratica no Brasil.
Referia-se aos muitos pacotes de cédulas de cem reais sendo guardados, por assim dizer, com carinho, por diferentes representantes partidários do governo do Distrito Federal, flagrados por uma câmera escondida por um dos membros da quadrilha.
Os videos, que correram mundo na internet, não ganharam o mesmo destaque nos telejornais que ganhou, por exemplo, a imagem de um dirigente dos correios embolsando três mil reais, cena que desencadeou a tentativa de golpe de estado conhecida por "mensalão" - um suposto esquema de compra de votos na câmera federal e no senado, mas que não identificou nem um deputado ou senador que, por ventura, tenha "entregado o produto", ou seja, tenha votado no governo a troco de dinheiro.
Os dois pesos e duas medidas estão nas manchetes dos jornais e tentam amenizar a história, circunscrevendo o caso politicamente ao grupo do governador José Roberto Arruda e geograficamente ao Distrito Federal. Com o PT não era assim. Não foi o PT "de São Paulo" que estava envolvido na suposta compra de um dossiê contra José Serra. Era o "partido do presidente Lula". Com o DEM, ameniza-se a dimensão da crise. Com o PT, amplia-se.
Mas a revista Veja, porta voz da direita brasileira, nacionalizava Arruda quando escreveu sobre o governador do DEM: "Depois de amargar uma imensa rejeição provocada por medidas de austeridade, o governador do Distrito Federal diz que é possível ser popular sem ceder às tentações do populismo".  Era assim que se apresentava o governador que, na opinião da Veja, mostrava-se exemplar: "Numa cidade acostumada a conviver com exibições grotescas de todo tipo de privilégio e desperdício de dinheiro público, o governador chegou pela contramão. Demitiu funcionários, pôs as contas em ordem, tirou camelôs e vans irregulares das ruas, enfrentou grevistas e freou um processo histórico de invasão de terras públicas".
O herói da direita, cabo eleitoral de Serra, agora está no chão. E com ele, o discurso falsamente ético e verdadeiramente conservador que a ex-Arena, o partido da tortura e da ditadura militar, assumiu ao se nominar ironicamente de "Democratas". Sem santos, a não ser os de pau oco, ruiu o discurso da direita moralista. A pose de vestal beijou a lona no ringue virtual no YouTube.