Maurício Dias, na Carta Capital que está nas bancas, lê a imprensa e revela como, ao partidarizar o noticiário e tornar-se um aríete da oposição, a grande imprensa dá diariamente uma aula magna de como não fazer jornalismo.
"Na Folha de S Paulo, apesar de não estar citado entre os partidos que teriam recebido dinheiro para o caixa 2, o PT foi o principal alvo. Para ilustrar a reportagem, o jornal optou por uma foto do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que aparecia em companhia do petista Patrus Ananias, que nada tem a ver com a história. O que dirá sobre isso o já desacreditado ombudsman do jornal?
Na coluna Painel, há três notas,a de abertura, inclusive, onde se afirma que o PT teme ser investigado nesse episódio. O redator, talvez por privilégios mediúnicos, manifesta o temor de um partido que até agora não está na lista divulgada, que inclui PSDB, DEM e PPS, entre outros.[...]"
"Esses exemplos refletem o espírito que norteou o trabalho da imprensa sobre o caso.
Seria bom que a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) fosse mais honesta quando condenasse as críticas que o presidente Lula faz à maneira como a imprensa brasileira trata o governo, os partidos aliados e, principalmente, o Partido dos Trabalhadores".