terça-feira, outubro 13, 2009

A internet como amplificador de bobagens


Em menos de 24 horas depois que o primeiro gracejo com o ator Zé Mayer apareceu na internet, os posts relacionados chegaram a ser o segundo tópico mais comentado do dia no mundo, atrás apenas do aniversário de Nick Jonas, dos Jonas Brothers e, em vários momentos, ultrapassando o rapper americano Kanye West, que invadiu o palco na premiação do Video Music Awards, da MTV americana com o firme propósito de virar notícia. Percebam que os dois temas que concorrem com Zé Mayer são, também, de suma importância para o futuro da espécie humana.
Para alguns, o sucesso das bobagens sobre o ator da novela de Manuel Carlos mostra o poder da internet em difundir fatos. Pode ser.
Mas para mim, mostra apenas que a quantidade de desocupados que ocupam a web é mesmo incalculável e sua disposição de alimentar assuntos sem nenhum interesse supera, em muito, o desejo de transformar a rede mundial de computadores em um fulcro de inteligência e do debate produtivo. A internet serve, em grande monta, para a difusão da bobagem.
Bom, já que não é do jeito que deveria ser que seja, pelo menos, divertido. Por isso reproduzo aqui alguns dos posts mais eloqüentes sobre o tema:
- 'Zé Mayer pega mulher há tanto tempo que a primeira Helena que ele pegou foi a de Tróia'
- 'A mata só é virgem porque o Zé Mayer nunca foi lá'
- 'Na verdade, o Zé Mayer comeu o Mario atrás do armário'
- 'No show do Wando jogam calcinhas. No show do Zé Mayer jogam diafragmas'
- 'Quando foi ao proctologista, o médico é que levou dedada de Zé Mayer'
- 'Novelas com o Zé Mayer não duram mais que 9 meses por conta da epidemia de licenças maternidade no elenco'.